PROCON divulga pesquisa de medicamentos

imagem de uma lupa extraída do google sem restrição de uso e compratilhamento
 
Pesquisa comparativa de preços de medicamentos, realizada pelo Procon de Campinas e pelo Núcleo Regional Campinas da Fundação Procon/SP, aponta que o medicamento genérico losartana potássica 50mg, com 30 comprimidos, pode ter uma diferença de preço de até 371% dependendo de onde for comprada. Já o medicamento de referência Cozaar, com a mesma substância, apresenta variação de preço de até 39%. 
 
O levantamento foi efetivado no dia 19 de agosto em nove drogarias e a comparação levou em conta 56 medicamentos, sendo 28 de referência e o restante de genéricos. Uma comparação entre os preços médios dos genéricos e os de referência de mesma apresentação, foi constatado que, em média, os medicamentos genéricos  são 47% mais baratos que os de referência.
 
Em segundo lugar, o diclofenaco sódico (50mg – 20 comprimidos) atingiu uma variação de 370% entre as farmácias. A Drogaria Campeã foi a que apresentou o menor preço: R$ 2,99 e as Drogaria São Paulo e a Drogasil o maior: R$ 14,05. O Voltaren, que é o remédio referência, chega a ter uma diferença de 33,3%.
 
O paracetamol (200mg/ml – gotas 15ml) também tem uma variação de preço significativa no mercado, chegando a apresentar 328% de diferença entre os estabelecimentos. O medicamento de referência, no caso o Tylenol, tem preços que variam até 25%.
 
“A diferença de valores dos medicamentos de um estabelecimento para outro é muito significativo para o bolso. Uma variação de 370% é injustificável. Por isso, voltamos a afirmar que é importante que o consumidor pesquise os preços”, analisa a diretora do Procon de Campinas, Lúcia Helena Magalhães. 
 
O consumidor também deve consultar a a lista de Preços Máximos (PMC) dos medicamentos, disponível no site da ANVISA (www.anvisa.gov.vbr). A consulta também poderá ser efetuada nas listas de preços que devem estar disponíveis ao consumidor nas unidades do comércio varejista, ou seja, nas farmácias / drogarias, conforme determina a Resolução da CMED. 
 
 
Drogarias
 
Outro dado abrangido pela pesquisa do Procon foi o abastecimento das drogarias. Os órgãos de defesa do consumidor verificaram quantos entre os 56 itens pesquisados estavam disponíveis nas farmácias visitadas pela fiscalização. A Drogaria São Paulo tinha 55 itens (98,21%) dos 56 pesquisados; a Farmáxima – 50 itens (89,29%); a Drogaria Campeã – 50 itens (89,29%); a Drogaria Familiar – 49 itens (87,50%); a Drogal – 49 itens (87,50%); a Drogão Super – 48 itens (85,71%); a Drogasil – 43 itens (76,79%); a Drogabel – 40 itens (71,43%) e a Dromed – 25 itens (44,64%).
 
 
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